Hoje resolvi dar uma repaginada no visual...Acabei de chegar do salão, cortei a cabeleira. E olha que estava grandona!!! É sempre assim , chego no salão disposta a cortar radicalmente minhas madeixas e a cabelereira fica com a maior pena, parece até que o cabelo é dela. Dessa vez não, cheguei dizendo: Quero cortar mesmo, pode meter a tesoura. Queria que baixasse nela um Edward Mãos de Tesoura e deixasse meu cabelo bem louco. Não aguento mais esse meu cabelo careta!!! Até que ficou como eu queria,pelo menos molhado. O meu cabelo é assim, nem é ruim, nem é bom.Isso é que a merdinha....
Quando a nossa casa emocional anda desarrumada, a gente sente uma necessidade terrível de dar uma melhoradinha por fora, né? É isso que estou fazendo...tô me paquerando, querendo me curtir, cuidar um pouco dessa casca, mesmo que seja pra mim.
Bem, quero ouvir também a opinião da galera sobre meu novo visual, mas o que importa é que estou me sentindo bem, minha cabeça tá levinha, levinha...
terça-feira, 5 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Sou inquieta, áspera e desesperançada, embora amor dentro de mim eu tenha.
Só que eu não sei usar amor.
Se tanto amor dentro de mim eu tenho e no entanto eu continuo inquieta, é que eu preciso que o Deus venha.
Antes que seja tarde demais.
Corro perigo como toda pessoa que vive e a única coisa que me espera é exatamente o inesperado.
Mas eu sei que vou ter paz antes da morte, que vou experimentar um dia o delicado da vida. Vou aprender como se come e vive o gosto da comida.
Clarice Lispector
Só que eu não sei usar amor.
Se tanto amor dentro de mim eu tenho e no entanto eu continuo inquieta, é que eu preciso que o Deus venha.
Antes que seja tarde demais.
Corro perigo como toda pessoa que vive e a única coisa que me espera é exatamente o inesperado.
Mas eu sei que vou ter paz antes da morte, que vou experimentar um dia o delicado da vida. Vou aprender como se come e vive o gosto da comida.
Clarice Lispector
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
AMAR[ Florbela Espanca ]
Eu quero amar, amar perdidamente!Amar só por amar: aqui... além...Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...Amar! Amar! E não amar ninguém!Recordar? Esquecer? Indiferente!...Prender ou desprender? É mal? É bem?Quem disser que se pode amar alguém Durante a vida inteira é porque mente!Há uma primavera em cada vida:É preciso cantá-la assim florida,Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!E se um dia hei-de ser pó, cinza e nadaQue seja a minha noite uma alvorada,Que me saiba perder... pra me encontrar...
EU ACHAVA QUE PODERIA AMAR ALGUÉM DURANTE A VIDA INTEIRA!
Para uma vida feliz
Acredite em você mesmo, mas não exagere.
Fique satisfeita, mas saiba que sempre sepode melhorar.
Aceite o amor amavelmente e sempre esteja
pronta a dar mais do que receber.
Seja modesta na vitória e no sucesso e corajosa na derrota;
Dê conforto e segurança aos outros e você sempre será retribuída;
Seja feliz...apenas por ser a pessoa maravilhosa que você é.
(Lee Wilkinson)
Acredite em você mesmo, mas não exagere.
Fique satisfeita, mas saiba que sempre sepode melhorar.
Aceite o amor amavelmente e sempre esteja
pronta a dar mais do que receber.
Seja modesta na vitória e no sucesso e corajosa na derrota;
Dê conforto e segurança aos outros e você sempre será retribuída;
Seja feliz...apenas por ser a pessoa maravilhosa que você é.
(Lee Wilkinson)
Da filósofa Viviane Mosé
"Acho que a vida anda passando a mão em mim.a vida anda passando a mão em mim. Acho que a vida anda passando.A vida anda passando. Acho que a vida anda. A vida anda em mim. Acho que há vida em mim. A vida em mim anda passando.Acho que a vida anda passando a mão em mim e por falar em sexo, quem anda me comendo é o tempo na verdade faz tempo mas eu escondia porque ele me pegava à força e por trás um dia resolvi encará-lo de frente e disse: tempo se você tem que me comer que seja com o meu consentimento e me olhando nos olhos acho que ganhei o tempo de lá pra cá ele tem sido bom comigo , dizem que ando até remoçando."
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Poesia
Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces.
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada.
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
MORAES, Vinícius de. ANTOLOGIA POÉTICA.
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces.
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada.
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
MORAES, Vinícius de. ANTOLOGIA POÉTICA.
domingo, 22 de junho de 2008
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